sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Comendador FRANCISCO SOUTO NETO: "Uma Vida Dedicada ao Trabalho e à Promoção da Cultura".

Comendador FRANCISCO SOUTO NETO: "Uma Vida Dedicada ao Trabalho e à Promoção da Cultura".


Capa da Revista Qualidade Brasil
São Paulo, Dezembro 2015

"EMPRESAS & PROFISSIONAIS 
RECEBEM RECONHECIMENTO NACIONAL POR MEIO DO
PRÊMIO EXCELÊNCIA E QUALIDADE BRASIL, PROMOVIDO PELA 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LIDERANÇA - BRASLIDER

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MELHORES DO BRASIL - Categoria: Profissional do Ano /Destaque Cultural

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Página 31

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MELHORES DO BRASIL - Categoria: Profissional do Ano / Destaque Cultural

Comendador Dr. Francisco Souto Neto

Uma vida dedicada ao trabalho
e à promoção da Cultura


O êxito da obra cultural que o advogado e jornalista Comendador Francisco Souto Neto legou ao Estado do Paraná é coroado com o reconhecimento da comenda e do Prêmio Excelência e Qualidade Brasil 2015 outorgados pela Associação Brasileira de Liderança.

Os pais e seus antepassados

Francisco Souto Neto nasceu a 2 de setembro de 1943 em Presidente Venceslau, SP, filho de Arary Souto (1908-1963) e Edith Barbosa Souto (1911-1997). O pai, jornalista, era bisneto do banqueiro português radicado no Rio de Janeiro António José Alves Souto, o Visconde de Souto (1813-1880),que foi presidente da Beneficência Portuguesa, fundador da Junta de Corretores do Rio de Janeiro (hoje Bolsa de Valores do Rio de Janeiro) e fez parte da primeira diretoria da Caixa Econômica. Ainda pelo lado paterno, Arary Souto era trineto do alferes e comendador João da Costa Gomes Leitão e Dª Diná Maria da Conceição Leitão; esta, por sua vez, tem notabilíssima ascendência catalogada pela GeneAll de Portugal, pois seu 17º avô foi D. João, infante de Portugal e Duque de Valência de Campos (1349-1397), casado com Dª Maria Teles de Meneses (1338-1379). Pelo lado materno, Arary Souto era trineto do general Francisco de Lima e Silva, filho do homônimo Francisco de Lima e Silva (Barão de Barra Grande) e irmão de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias.

A mãe de Francisco Souto Neto era sobrinha-neta do médico Dr. Vespasiano Barbosa Martins, que foi governador de Mato Grosso, e prima de Wilson Barbosa Martins, governador de Mato Grosso do Sul.



O menino Souto Neto

Aos cinco anos a família de Francisco Souto Neto transferiu-se para Ponta Grossa, PR, onde o pai assumiu o cargo de diretor de redação do matutino Jornal do Paraná, e anos depois, em 1955, foi fundador e diretor da Rádio Central do Paraná e mais tarde presidente do Rotary Club local. 


Ainda garoto, Souto desejava escrever e publicar na imprensa, mas o pai, cauteloso, disse ao menino que ele deveria antes se aprimorar no Português para poder escrever com mais conteúdo e segurança. Ele então, escondido do pai, aos 15 anos tornou-se colaborador de Belinda - que assinava no Jornal da Manhã uma coluna social de grande sucesso -, adotando o pseudônimo de Mister X. Aos 19 anos fez parte das diretorias do Centro Cultural Euclides da Cunha e da União dos Trovadores do Brasil, seção Ponta Grossa. A esse tempo o Souto já publicava textos e poesias. Formou-se em Direito na Universidade Estadual de Ponta Grossa.

Vida profissional


Foi aprovado em concurso público para o Banco do Estado do Paraná, o extinto Banestado. Anos mais tarde, em concurso interno, tornou-se inspetor geral e transferiu seu domicílio para Curitiba. Logo depois foi convidado para o cargo de Assessor de Diretor da empresa. Manteve-se durante muitas gestões no mesmo cargo, até tornar-se Assessor da Presidência, cumulativamente com as funções de Assessor para Assuntos de Cultura. No banco oficial do Paraná realizou notável trabalho em prol da cultura do Estado: criou e consolidou o "Programa de Cultura do Banestado" que abrangia o apoio à arte, literatura, música, teatro e cinema. Criou o Salão Banestado de Artistas Inéditos, um concurso realizado anualmente, de apoio a artistas em início de carreira, que começou em 1983 e terminou em 2000, quando o Banestado foi privatizado. Fundou o Museu Banestado. Aposentou-se em 1991, quando o banco oficial do Paraná era ainda forte e respeitado, nove anos antes da corrupção e dos desmandos no Governo Lerner que levaram a instituição à bancarrota.

Francisco Souto Neto foi diretor do Instituto Saint'Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos, conselheiro do Museu de Arte do Paraná, conselheiro do Sistema Paranaense de Museus, membro do Conselho de Cultura da Telepar, diretor da Sociedade de Amigos dos Museus de Curitiba (Museu de Arte Contemporânea, Museu da Imagem e do Som e Museu Paranaense), diretor da API - Associação Paranaense de Imprensa, e de outras instituições culturais. Atualmente pertence à diretoria da Academia de Letras José de Alencar, Curitiba.

A imprensa e as letras

Manteve a coluna Expressão & Arte no Jornal I&C por onze anos, que durante algum tempo foi publicada simultaneamente dentro da seção de Iza Zilli no Jornal do Estado, também na Revista Charme, e tornou-se um programa radiofônico de sucesso na Rádio Cultura (Estadual) em Curitiba, que era apresentado pelo próprio Souto então em treinamento para que seu programa radiofônico fosse transformado em programa de televisão na TV Cultura. 

Depois de aposentado, durante muitos anos publicou opiniões e memórias de viagens no Jornal Água Verde, na Folha do Batel e no Jornal Centro Cívico. Publicou crônicas durante oito anos em um deles e eventualmente em outros jornais de Curitiba e em várias revistas, das quais a mais longeva foi "Mary in Foco". Mais de 3.000 textos de sua autoria, publicados em diversos jornais e revistas, estão todos agora disponíveis na internet, não apenas em seus cinco blogs temáticos, como também em inúmeros outros sites da web.

Em 2007, em coautoria com sua prima Lúcia Helena Souto Martini, começou a escrever a biografia do Visconde de Souto. Trabalharam no texto durante sete anos de meticulosas pesquisas e realizaram viagens ao Rio de Janeiro para investigações nos órgãos oficiais ligados à Memória Nacional, quando proferiram palestra no IHGB. A Unicultura - Soluções Culturais, de Curitiba, encontra-se na fase de captação de recursos pela Lei de Incentivos à Cultura, para que a obra seja editada.

Francisco Souto Neto é membro da Academia de Letras José de Alencar, onde ocupa a cadeira patronímica nº 26. Por sua notável atuação como jornalista, recebeu o Troféu Imprensa do Brasil em 2014. Coroando suas atividades em prol da cultura, a BRASLIDER - Associação Brasileira de Liderança outorgou-lhe o título de Comendador, seguido do Prêmio Excelência e Qualidade Brasil 2015, como "Destaque Cultural entre os melhores do Brasil". 


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FOTO 1 - Francisco Souto Neto com seu chihuahua Paco Ramirez.
Nas telas acima do piano, seus pais Edith Barbosa Souto (segurando
o chihuahua Quincas Little Poncho) e o jornalista Arary Souto.

FOTO 2 - O Visconde de Souto, trisavô de Francisco Souto Neto. 
A pintura pertence ao acervo da Beneficência Portuguesa, presidida 
pelo Visconde  na década de 60 do século XIX, que está na parede 
principal do salão nobre da instituição no Rio de Janeiro.

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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

PACO RAMIREZ e TIBÉRIO BOULEDOGUE: Dupla díspar




PACO RAMIREZ e TIBÉRIO BOULEDOGUE
Dupla díspar

Capa da CÃES & CIA nº 438 - Dezembro 2015

Página 61

Detalhe da página 61


Dupla díspar

Aqui vemos meu Chihuahua Paco Ramirez, que já esteve nas páginas de Cães & Cia, recebendo seu melhor amigo, o Buldogue Francês chamado Tibério Bouledogue. Espertos, cada um usa (espontaneamente) a poltrona de acordo com seu respectivo tamanho. O dono do Tibério é Rubens Faria Gonçalves, que mora alguns andares acima de mim. Ambos os cães estão com 12 anos e costumam passear juntos quase todas as tardes, conduzidos pelos seus respectivos donos. Quem os vê geralmente ri. Certa vez, uma senhora exclamou divertida: “Como são díspares!”. Díspares nas aparências, mas amigões. E sem preconceito de cor ou de raça...

Francisco Souto Neto
Curitiba.

Foto originalmente encaminhada à revista.

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sábado, 21 de novembro de 2015

UM ANJINHO QUE É TIDO COMO SANTO MILAGREIRO por Aline Rickly (Tribuna de Petrópolis)

Um anjinho que é tido como santo milagreiro
por Aline Rickly

Tribuna de Petrópolis - Domingo, 1 de novembro de 2015 - Ano CXIV - Nº 20

Título do jornal e data:

Página de capa:

Detalhe da página de capa:

DIA DE FINADOS

HOMENAGEM - O cuidado com as sepulturas é uma forma de demonstrar o carinho e o amor pelos familiares e amigos que já partiram. O movimento no Cemitério Municipal já era rande ontem na preparação para o dia de finados - Página 11


ANJINHO É LEMBRADO 
É impossível passar pelo cemitério e não notar a sepultura do menino Francisco José Alves Souto Filho, conhecido como Anjinho de Petrópolis. O número de brinquedos impressiona. Página 7

Metade superior da página 7:

Detalhe do texto da reportagem de Aline Rickly:

Quem passa pelo Cemitério Municipal se surpreende com a sepultura 685 ao se deparar com uma grande quantidade de brinquedos espalhados (mais de uma centena entre carrinhos, bolas e bonecos, além de flores). Naquele local, está enterrado Francisco José Alves Souto Filho, que morreu aos 3 meses, no dia 9 de abril de 1872. O menino vem sendo cultuado por petropolitanos que dizem que ele é um santo milagreiro. A criança, que ganhou o apelido de Anjinho de Petrópolis, por causa de uma imagem de um anjo que está colocada em cima do túmulo, é neto do Visconde de Souto, um dos amigos mais próximos de D. Pedro II. Em datas como Dia das Crianças e Finados, a quantidade de brinquedos depositadas na sepultura triplica.


Foto de Marco Oddone

Segundo registros históricos, Francisco José Alves Souto, filho do Visconde de Souto (Antônio José Alves Souto), casou-se pela primeira vez com Maria Luiza de França e Silva, mas não teve filhos. Apenas com a segunda esposa, chamada Maria Lapa de Salles Oliveira é que teve cinco filhos. A informação pode ser contraditória, pois no túmulo de Francisquinho consta que Maria Luiza era sua mãe. Curiosamente na certidão de óbito da criança, que está na Catedral São Pedro de Alcântara, está registrado apenas o nome do pai.
A fama de santo milagreiro veio depois que um senhor, que trabalhava no cemitério, fez um pedido para curar a úlcera. Ao ser atendido, deixou um brinquedo como forma de agradecimento e começou a espalhar a notícia. O baiano, como era conhecido, foi responsável por limpar a sepultura do anjinho por, aproximadamente, três décadas.
Ao pesquisar a história da criança, a Tribuna encontrou, no ano passado, um dos sobrinhos-netos da criança, pertencente à terceira geração da família. Francisco Souto Neto mora em Curitiba e, na época, estava finalizando um livro sobre o Visconde de Souto. A família não tinha conhecimento sobre a existência da criança. “Durante sete anos (entre 2007 e 2014) eu e minha prima Lúcia Helena Souto Martini pesquisamos sobre nosso trisavô e consultamos mais de 600 livros em busca de informações sobre o Visconde e encontramos alguns registros sobre nosso bisavô Francisco José Alves Souto, que era o 6º filho do Visconde de Souto, nascido na Chácara do Souto (bairro São Cristóvão no Rio de Janeiro)”, disse, acrescentando que durante a pesquisa, ele e a prima ficaram curiosos porque o bisavô faleceu muito cedo, com apenas 43 ou 44 anos. “Tentamos, em vão, descobrir a causa da sua morte, mas infelizmente são raríssimos os registros sobre sua vida”.

Francisco Souto Neto e Lúcia Helena Souto Martini,
sobrinhos-netos do Anjinho de Petrópolis

Entretanto, ao revirar os documentos descobriram que em 7 de março de 1868, o bisavô casou-se com Maria Luiza de França e Silva. Enviuvando, casou-se com Maria da Lapa de Salles Oliveira (“de Salles Souto” pelo casamento). “Francisco José e Maria da Lapa tiveram cinco filhos, o último dos quais Francisco Souto Júnior, nosso avô”, comentou.
De acordo com o sobrinho-neto do anjinho, em todas as fontes pesquisadas, não constava a existência de filhos do casamento de Francisco José com a primeira esposa Maria Luiza. “Sem termos como comprovar, imaginamos que ela tivesse morrido talvez vitimada por alguma das epidemias que assolaram o Rio de Janeiro no século 19”, afirmou.
Francisco lembrou que a surpresa foi enorme ao receber a notícia de que o bisavô teve um filho com Maria Luiza. “Com a passagem das décadas, seu túmulo ficou esquecido, e a própria existência do menino tornou-se ignorada e desconhecida pelos descendentes de Francisco José Alves Souto”, lamentou.
Ele avaliou ainda um detalhe interessante que foi o fato do pai do Anjinho dar seu próprio nome acrescido de “Filho”, e que após o segundo casamento, deu novamente seu nome a seu quinto filho, mas agora acrescido de “Júnior”. 
A notícia foi contada a tia Jacyra Souto Martini (mãe de Lúcia Helena), a última de sua geração, que reside em Paulínia (SP). “Ela ficou sensibilizada ao tomar conhecimento de que teve um tio que faleceu ainda bebê, a quem têm sido atribuídos muitos milagres. Eu, particularmente, fiquei surpreso e estou planejando viajar com minha prima a Petrópolis para conhecer o túmulo e nele depositar flores à memória daquele que tem, segundo a fé de cada um, intercedido por milagres, e que se tornou para muitos um caminho de esperança e de luz”, finalizou.
Link desta edição digital:
http://www.tribunadepetropolis.net/Tribuna/index.php/class/21566-um-anjinho-que-e-tido-como-santo-milagreiro.html
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sábado, 31 de outubro de 2015

FRANCISCO SOUTO NETO homenageado como "MELHORES DO ANO 2015"

Francisco Souto Neto homenageado como
"MELHORES DO ANO 2015"

Jornal Água Verde - Ano 24 - Setembro 2015
Diretor-Presidente: José Gil de Almeida

Capa:


Página 3:


Detalhe da página 3:

"O jornalista Francisco Souto Neto foi homenageado pelo seu trabalho na defesa da cultura e preservação da memória dos paranaenses".

Página 4:


Detalhe da página 4:

Dr. Francisco Souto Neto

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ALGUMAS FOTOGRAFIAS DE CONVIDADOS:

Foto 1:

"Festa MELHORES DO ANO 2015": Aramis Chain, Sr. Almeida (pai de José Gil de Almeida), consul da Síria Abdo Abage, vereador Bruno Pessuti e jornalista Nilson Monteiro.

Foto 2:

"Festa MELHORES DO ANO 2015": Homenageado Francisco Souto Neto.

Foto 3:

"Festa MELHORES DO ANO 2015": Rubens Faria Gonçalves e Francisco Souto Neto.

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