domingo, 17 de dezembro de 2017

JORNAL DA RUA XV - Lançado em Curitiba o livro VISCONDE DE SOUTO - ASCENSÃO E "QUEBRA" NO RIO DE JANEIRO IMPERIAL.

Lançado em Curitiba o livro
Visconde de Souto – Ascensão e
“Quebra” no Rio de Janeiro Imperial


Edição: JORNAL DA RUA XV
Edição 03 – Novembro 2017
Editores: José Gil de Almeida – Carla Regina – Velho Antero

Capa do jornal:


Página 13:


Página 14:


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Lançado em Curitiba o livro
Visconde de Souto – Ascensão e
“Quebra” no Rio de Janeiro Imperial


Francisco Souto Neto foi crítico de arte e militante das artes plásticas no Paraná, fundador do Museu Banestado, um importante centro de apoio aos artistas plásticos paranaenses. É escritor e jornalista. 


A capa do livro


Autor, em coautoria com sua prima Lúcia Helena Souto Martini, da biografia do seu trisavô, o Visconde de Souto (1813-1880), ele é o nosso entrevistado deste mês.


Lúcia Helena Souto Martini e Francisco Souto Neto. Entre os autores, em pé, Rubens Faria Gonçalves, o revisor da biografia.


Durante muitos anos Francisco Souto Neto participou como diretor ou conselheiro de órgãos oficiais ligados à Secretaria de Estado da Cultura. Nessa época chegou a assinar textos para a página dos editoriais da Gazeta do Povo, graças ao apoio do diretor do jornal, o saudoso Dr. Francisco Cunha Pereira Filho, de quem foi par de diretorias e de conselhos de algumas instituições, tais como o Conselho de Cultura da Telepar, da Sociedade dos Amigos dos Museus de Curitiba, e outras.



Lúcia Helena Souto Martini


Em 2014 Francisco Souto Neto recebeu o título de comendador. É membro da Academia de Letras, a cuja diretoria pertence, e onde ocupa a cadeira patronímica nº 26, de Emiliano Perneta.



Francisco Souto Neto


Nos últimos anos Francisco Souto Neto escreveu artigos para o Jornal Água Verde, Folha do Batel e Jornal do Centro Cívico.

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A  ENTREVISTA

  Como foi o trabalho de pesquisa que resultou no livro Visconde de Souto - Ascensão e "Quebra" no Rio de Janeiro Imperial?


Francisco Souto Neto  Eu e minha prima Lúcia Helena Souto Martini, que reside na cidade paulista da Paulínia, iniciamos as pesquisa sobre nosso trisavô em 2006 e no ano seguinte começamos a escrever a biografia. Além das viagens que fizemos ao Rio de Janeiro para conhecermos as fontes primárias nos registros das instituições que guardam a memória do Brasil, tais como Arquivo Nacional, Biblioteca Nacional, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e diversos outros, pesquisamos na internet e consultamos o impressionante número de 620 livros graças a "Livros de Google". Também compramos mais de uma centena de livros em sebos, alguns editados no século XIX, através da Estante Virtual, que são parte dos alicerces da biografia do Visconde de Souto. Após uns sete anos de trabalho intenso, contratamos uma ONG, a Unicultura, para enquadrar a obra à Lei Rouanet e publicar o livro através de sua própria editora. O enquadramento foi feito, com publicação no Diário Oficial da União. Essa ONG, entretanto, disse-nos não ter conseguido patrocínio de empresas e que o livro não seria publicado. Sentimo-nos lesados pela tal ONG, e frustrados, pois só tivemos prejuízo, decepção e perda de tempo. Até que surgiu uma editora de Curitiba, a Prismas, que no começo deste ano de 2017 se interessou pela obra e editou o livro com quase 600 páginas.

 Fale sobre esse seu parente distante que foi o primeiro banqueiro particular do Brasil.

Francisco Souto Neto  O português António José Alves Souto, o Visconde de Souto, meu trisavô, veio para o Brasil em 1828 aos 15 anos, criou a primeira casa bancária particular do país, conhecida popularmente como Casa Souto, que chegou a rivalizar com o Banco do Brasil. Fundou a Junta de Corretores que se transformou na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, fez parte da primeira diretoria da Caixa Econômica e presidiu a Beneficência Portuguesa. Através de decreto, tornou-se o banqueiro oficial da Casa Imperial do Brasil. Por volta de 1850 formou um jardim zoológico em sua chácara, importando animais de três continentes; foi a primeira vez que os brasileiros viram leões, ursos, elefantes. Aos domingos ele abria o zoológico ao público, sem nada cobrar. Abolicionista, comprava escravos para alforriá-los. Sustentou creches, amparou crianças órfãs e assegurou-lhes a educação. Sua casa bancária faliu em 10 de setembro de 1864, acontecimento noticiado até em países remotos como Nova Zelândia e Austrália. Esse episódio, registrado na História como "Quebra do Souto", é tratado na segunda metade do livro biográfico.


– Quais as diferenças entre o banqueiro do Rio de Janeiro Imperial e os atuais?

Francisco Souto Neto  O que realmente surpreende até a nós que somos os autores do  livro, é que a inculpabilidade e a probidade do Visconde no episódio da "Quebra do Souto" foram enaltecidas pela Comissão de Inquérito, que o inocentou, e confirmadas através de centenas de autores que escreveram sobre o assunto. Nosso livro não teve o propósito de defender o Visconde de Souto, mas apenas tirar do esquecimento um dos mais importantes personagens do Brasil Imperial. Daí, lendo os editoriais dos três jornais do Rio de Janeiro que funcionavam na década de 60 do século XIX, bem como as revistas da época, podemos ter uma certeza: o Visconde de Souto e os outros banqueiros, tais como Gomes & Filho, Montenegro, Lima & Cia, Oliveira & Bello  que foram de roldão nas mais de cem falências arrastadas pelo "Quebra do Souto"  eram extremamente honestos e entregaram às suas respectivas massas falidas todos os seus bens, até mesmo as alianças de casamento, para pagamento aos credores. As diferenças daqueles banqueiros com os atuais "banqueiros usurários" e alguns corruptos, denunciados pela mídia nacional, são de tal modo ululantes que nem precisarei me estender nesta reflexão; basta procurar na internet por "10 banqueiros que se enrolaram nos últimos 15 anos".

 Fale sobre o lançamento do livro no Palacete dos Leões em Curitiba.

Francisco Souto Neto  Graças às gentilezas do BRDE, proprietário do Centro Cultural que funciona no histórico e belo Palacete dos Leões aqui em Curitiba, eu e minha prima tivemos uma notável noite de autógrafos. Foi um sucesso, com a presença de muitos amigos que lá estiveram e participaram do coquetel. Referido palacete é sede da Academia de Letras José de Alencar, da qual sou membro, onde ocupo a cadeira patronímica nº 26, de Emiliano Perneta.

 Onde encontrar o livro à venda?

Francisco Souto Neto  Como transferimos os direitos autorais à Editora Prismas para que publicasse o livro, por exigência do contrato nós tivemos que comprar muitos exemplares para revendê-los na noite de autógrafos. Para evitar que faltassem livros naquela ocasião, compramos um número bem grande de exemplares... e grande parte dos que sobraram continuam em nossas mãos. Ainda por exigência do contrato, somos obrigados a revender os livros por no mínimo R$98,00. Se alguém tiver interesse em conhecer a obra, poderá entrar em contato comigo através do Facebook "in box", ou com minha prima, que ficarei muito grato. A editora também o vende pelo mesmo preço.


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sábado, 16 de dezembro de 2017

Lançada edição especial do jornal TROFÉU IMPRENSA BRASIL

EDIÇÃO ESPECIAL DO JORNAL 

"TROFÉU IMPRENSA BRASIL"


Capa da Edição Especial 2017

No mês passado o jornalista Carlos Queiroz Maranhão lançou uma edição especial do jornal TROFÉU IMPRENSA BRASIL em homenagem às principais personalidades que há décadas vêm sendo apontadas para a outorga do prêmio.

Sílvio Santos e o Troféu Imprensa Brasil

Enquanto o empresário Sílvio Santos mantém a marca para uso em São Paulo, onde a premiação é destinada exclusivamente a artistas (principalmente da televisão), Carlos Maranhão, aqui no Paraná, mantém a franquia concedida para áreas de atuação muito mais amplas, porque abrangem uma diversificada premiação a profissionais liberais, e aos setores comercial e industrial. Alcança também políticos, membros do judiciário e as classes social e artística.

Entretanto, a franquia de Carlos Maranhão não é limitada apenas ao Paraná, porque as premiações, que ocorrem uma vez ao ano, destinam-se a valores profissionais e a lideranças de todo o território nacional, por isso mesmo se denomina Troféu Imprensa Brasil. Até 2009 ele realizava apenas o Troféu Imprensa Paraná, mas a partir do ano seguinte obteve os direitos pela realização do evento nacional.

Os critérios para a escolha dos homenageados competem às empresas de jornalismo de Carlos Maranhão, e as indicações passam pela análise de profissionais de todos os segmentos da imprensa que abrangem jornais e revistas, rádio e televisão.

Carlos Maranhão, mestre em Comunicação Social, é jornalista, publicitário e teólogo, formado pela PUC-PR, com diversas especializações. É diretor do jornal O Repórter do Paraná, da Agência de Notícias International Press, e da Paraná Revista. 

No começo da década de 80 ele subintitulava seu evento social como "Noites de Carolina", numa carinhosa alusão à sua cidade natal, localizada no Maranhão. Foi naquela época que eu pela primeira vez fui homenageado pelo meu amigo, por causa do sucesso que alcancei com o Programa de Cultura do Banestado, por mim instituído naquele tempo em que, em minha carreira no extinto banco oficial do Paraná, pude me dedicar ao apoio às artes plásticas, às letras, à música e também ao teatro e cinema. Na qualidade de Assessor para Assuntos de Cultura da Diretoria (depois da Presidência) do Banestado, o resultado do meu trabalho era observado diuturnamente pela imprensa paranaense.  


A Edição Especial 2017:

Abaixo, algumas das 24 páginas da Edição Especial 2017:

Páginas 8 e 9.

Detalhe da página 9 com homenagem a Francisco Souto Neto.

As duas páginas centrais, 12 e 13, com mais uma referência a Francisco Souto Neto.

Detalhe da página 13.

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